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segunda-feira, 31 de março de 2014

ESTAÇÃO ECOLÓGICA ESTADUAL DE GUAXINDIBA.

VISITA TÉCNICA DOS ALUNOS DO CURSO DE TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE - Instituto Federal Fluminense (IFF)




A Estação Ecológica Estadual de Guaxindiba - EEEG foi criada por meio do Decreto nº 32 576, de 30 de dezembro de 2002, em  conformidade com a Lei Federal nº 9.985, de julho de 2000, situa-se na porção Nordeste do estado do Rio de Janeiro, no município de São Francisco de Itabapoana, sendo de posse e domínio público, e, tendo com objetivos a preservação da natureza e a realização de pesquisas cientificas, não sendo permitida a visitação pública, exceto quando com propósitos educacionais.




Suas terras e matas estão localizadas nos domínios da Fazenda São Pedro de Alcântara. É também conhecida no município, comunidades de entorno, e, nacionalmente, como Mata do Carvão, devido à grande quantidade de fornos
de carvão que no seu interior existiam. Na década de 60 possuía mais de seis mil hectares de mata, na década de 80, já havia sido reduzida para aproximadamente três mil hectares. Possui vegetação nativa característica da Mata Atlântica, classificando-se com Floresta Estacional Semidecidual de terras baixas, sendo a cobertura vegetal mais expressiva e importante da região.


Sua principal característica é ser o maior e último remanescente de topografia plana e de grande extensão, recebendo a denominação de mata sobre tabuleiro terciário, por situar-se em área de planície ou tabuleiro do bioma costeiro da região Nordeste Fluminense do Estado do Rio de Janeiro. 

Apresenta pouca vegetação herbácea, ocorrência de espécies epífitas e espécies raras e típicas de mata de tabuleiro, como a Paratecoma, peroba e a existência de animais raros na região, com o diplópodo Rhinocricus padbergi (do mesmo gênero do gongolo), que só ocorre no local.  Na unidade, encontram-se exemplares arbóreos de madeira de alto valor econômico como a peroba, o araçá, braúnas e óleo vermelho. 





(Área incendiada em 2010)
A Trilha começa a se estreitar...




Aspectos do clima e a alta densidade das espécies florísticas permitem classificar a mata do Carvão como sendo uma formação estacional semidecidual. O baixo índice pluviométrico anual na mata, unido a forte sazonalidade, com inverno seco, são alguns dos fatores considerados responsáveis pela maior ocorrência nesta mata de espécies decíduas.


Possui cerca de 3.260 (três mil duzentos e sessenta) hectares, e, após longos períodos de desmatamentos, houve uma alteração na mata que, atualmente, distribui-se por uma longa faixa com 1.200 hectares de vegetação com cerca de 5 km de comprimento por aproximadamente 2 km de largura, bem próxima à orla marinha da praia de Guaxindiba. Boa parte da floresta localiza-se em Área de Preservação Permanente por ser cercada naturalmente por recursos hídricos onde se destaca a vegetação de taboa entre os brejos da Floresta e Cobiça.


É internacionalmente conhecida como patrimônio da humanidade pelo programa “Homem e Biosfera” da Unesco, estando caracterizada como Zona Núcleo da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.

Grandes buracos foram cavados nas largas trilhas, na tentativa de inibir a retirada de madeiras...mas novas trilhas foram feitas...



Alunos do Subsequente e do Proeja.


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