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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Proteína restaura memória...

   Um grupo de pesquisadores do Centro em Ciência da Saúde na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, conseguiu restaurar a memória e a capacidade de aprendizagem em um modelo animal da doença de Alzheimer.

  No estudo, a recuperação foi verificada em camundongos que tiveram aumentada a quantidade de uma proteína chamada CBP. Segundo os autores, trata-se da primeira demonstração de que a CBP, que libera a produção de outras proteínas essenciais para a formação de memórias, pode reverter consequências da doença hoje incurável.

  Os resultados da pesquisa serão publicados esta semana no site e em breve na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

  De acordo com os cientistas, o estudo aponta para um novo caminho para o desenvolvimento de terapias para Alzheimer, forma mais comum de demência que afeta mais de 25 milhões de pessoas no mundo.

  Em pacientes com a doença, o acúmulo da proteína beta-amiloide bloqueia a formação de memória ao destruir as sinapses, regiões em que os neurônios compartilham informações. Outra proteína, a tau, forma emanharados neurofibrilares que se depositam no interior dos neurônios.

  Aumentar a quantidade de CBP não altera a fisiologia da beta-amiloide ou da tau, mas atua em um mecanismo de recuperação diferente, ao restaurar a atividade da proteína CREB e elevar os níveis de outra proteína, chamada BDNF.

  “A CBP pode funcionar como um efeito dominó entre as proteínas que transportam sinais das sinapses aos núcleos dos neurônios. Levar informação aos núcleos é necessário para a formação de memórias de longo prazo”, disse Salvatore Oddo, um dos autores do estudo.

  O grupo produziu geneticamente um vírus capaz de levar a CBP ao hipocampo, região no cérebro fundamental para a consolidação de memórias e para a aprendizagem.

  Aos seis meses de idade, quando a entrega da CBP foi realizada, os camundongos modificados geneticamente estavam com perdas cognitivas semelhantes às verificadas no Alzheimer.

  Os animais foram avaliados em um labirinto, onde tinham que lembrar a localização de uma plataforma de saída. Camundongos tratados com CBP foram comparados com outros que receberam apenas placebo e com um terceiro grupo, de animais normais.

  A eficiência em escapar do labirinto foi usada como sinal de formação de memória e de aprendizagem. No modelo com Alzheimer, o rendimento do grupo com CPB foi idêntico ao observado nos animais normais, sem a doença, e muito superior ao grupo que recebeu placebo.

  O artigo cAMP-response element binding protein binding protein gene transfer increases brain-derived neurotrophic factor levels and ameliorates learning and memory deficits in a mouse model of Alzheimer's disease (10.1073/pnas.1012851108), de Salvatore Oddo e outros, poderá ser lido em breve por assinantes da PNAS em http://www.pnas.org



Autor(a)/Créditos: Agência FAPESP

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vida Onde Não Se Imaginava

Agência FAPESP – As chances de existir vida em outros planetas acaba de aumentar. Pelo menos de acordo com o anúncio feito na tarde desta quinta-feira (2/12) pela Nasa, a agência espacial norte-americana, que destaca a descoberta de um organismo que cresce onde não se imaginava que pudesse existir vida.

O anúncio, transmitido para todo o mundo pela internet, refere-se ao estudo feito por Felisa Wolfe-Simon, do Instituto de Astrobiologia da Nasa, e colegas e publicado na nova edição da revista Science.

Os cientistas descobriram uma bactéria (linhagem GFAJ-1 da família Halomonadaceae) capaz de sobreviver e de prosperar em um ambiente cheio de arsênio. O elemento químico, até então, era considerado altamente tóxico a quase todos os seres vivos.

Da baleia à bactéria Escherichia coli, passando pelo homem e todos os mamíferos, os organismos terrestres dependem dos mesmos seis elementos: oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, fósforo e enxofre.

A bactéria que acaba de ser descrita é a primeira exceção. E essa inusitada forma de vida não foi encontrada em outro planeta, como inicialmente deu a entender o aviso feito pela Nasa no início da semana, de que divulgaria “uma descoberta em astrobiologia que impactará a busca por evidência de vida extraterrestre”. A bactéria foi encontrada mesmo no hipersalino e altamente tóxico lago Mono, na Califórnia.

Não é uma vida extraterrestre, mas, segundo a Nasa, a descoberta amplia a busca por formas de vida desconhecidas, tanto na Terra como fora dela. Até agora, a busca tem se voltado a planetas com circunstâncias semelhantes às que se consideravam fundamentais para a existência de vida.

Ambientes venenosos – pelo menos para a maior parte dos habitantes da Terra –, como lotados de arsênio, passam a contar. A bactéria é a mais nova personagem entre os organismos extremófilos, capazes de sobreviver em condições extremas e prejudiciais à maioria das formas de vida terrestres.

Após recolher amostras da bactéria no lago californiano, Felisa e colegas realizaram experimentos em laboratório com o organismo. Verificaram que a GFAJ-1 foi capaz de transformar arsênio em fosfatos e até mesmo dispensar o fósforo. O arsênio substituiu o fósforo até mesmo no DNA da bactéria, que continuou a crescer.

“Conhecíamos microrganismos capazes de respirar arsênio, mas agora encontramos um que faz algo totalmente novo: constrói partes de si mesmo com arsênio. Se algo aqui na Terra pode fazer algo tão inesperado, o que mais a vida pode fazer que ainda não vimos?”, disse Felisa.

“A definição de vida acaba de se expandir. À medida que prosseguimos em nossos esforços para procurar por sinais de vida no Sistema Solar, teremos que pensar mais ampla e diversamente e considerar vidas de que não tínhamos conhecimento”, disse Ed Weiler, administrador da divisão de ciência da Nasa.

O artigo A Bacterium that Can Grow by Using Arsenic Instead of Phosphorus (10.1126/science.1197258), de M.Thomas Gilbert e outros, pode ser lido por assinantes da Science em http://www.sciencemag.org/cgi/content/abstract/science.1197258

Fonte: http://biologias.com/noticias/



quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Repassando Mensagem do Greenpeace

Olá, ciberativista
A frase “levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima” nunca fez tanto sentido como na 16ª Conferência do Clima (COP16), que acontece em Cancún um ano após o fracasso da 15ª conferência em Copenhague.
As expectativas de se obter um consenso sobre as responsabilidades de cada país no controle do aquecimento global e um comprometimento legal entre eles são quase zero. O Greenpeace está na conferência e mantém a pressão sobre os governos. Siga-nos no Twitter e no Facebook para acompanhar o que acontece na COP16, ou entre direto no nosso site e no blog para ler as últimas notícias.
Os desastres ambientais causados pelas mudanças climáticas, como secas recordes e tempestades violentas, mostram que a demanda por um acordo de controle do aumento da temperatura global continua urgente.
Se os representantes de Estado não querem ficar com a imagem de que estão a passeio em Cancún, precisam avançar nos debates. Os pontos que queremos ver resolvidos englobam a decisão sobre o futuro do Protocolo de Kyoto, que vence em 2012, um fundo que financiará a adaptação dos países para uma economia de baixo carbono e mecanismos de proteção de florestas nativas (conhecido como REDD).
Abraço.

Nicole Oliveira
Coordenadora da Campanha de Clima do Greenpeace Brasil 
(E-mail recebido em 02/12/2010)

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